O meu livro garrafa

domingo, 29 de junho de 2014

Gerúndio

Vou estando ocupada, sendo feliz.
Filtrando à partida o que me perturba, porque sim, o nosso mal é este pensamento que não pára, e que tenta sempre impedir-nos de estar em paz, gozando da felicidade dos momentos.
É por isso que gosto do gerúndio. Com ele, dou continuidade às acções positivas, aos pensamentos felizes e dou continuidade aos sonhos e desejos. É o gerúndio que me arruma com os pretéritos, ainda que mais-que-perfeitos, e me embala para os futuros cheios de energias positivas.
Sorrindo, eu sei que vou atrair sorrisos; beijando, eu sei que vou despertar emoções, abraçando, eu sei que vou voar.
E sigo voando, e sigo despertando os sentidos, apurando cada vez mais a capacidade de amar, transformando os cépticos com a minha vontade, com a minha energia e força, preciso deles também, como se fossem o motor que desperta a minha entrega ao desafio.
Gosto de desafios, e desafiando os limites percebo que há sempre um voar mais alto, um sentir mais profundo, uma emoção mais intensa, há sempre mais no caminho, há sempre a descoberta que pensávamos já não ser possível, o ritmo mais sublime ainda, o toque mais à flor da pele e o sangue que ferve abaixo da epiderme e fluindo, nos dá vida e por isso, vamos vivendo... no gerúndio...

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